domingo, 11 de março de 2012

Síndrome do Coração Partido!! Isso mesmo.. Ela existe!!!

Mesmo acometendo mulheres, essa síndrome não tem comprovação científica de ser aquela dor sem fim no coração que nós mulheres sentimos após o término de um relacionamento sofrido.

A síndrome do coração partido.
Esta síndrome é de ocorrência muito rara, e acomete principalmente as mulheres de meia idade. Tanto pelo grupo de pessoas mais acometidas, como pelo seu nome, poderia haver a sugestão de que se trate de um envolvimento mais relacionado a coisas emocionais do que a uma doença orgânica do coração.
A doença foi pela primeira vez relatada no Japão; atualmente, já existem relatos de casos semelhantes nos Estados Unidos e mesmo no Brasil. De momento, o total de casos relatados na literatura médica não passa de 200. Provavelmente, existem mais casos de pessoas acometidas, mas que não foram diagnosticados por ser uma síndrome desconhecida.
As manifestações da doença são as de um infarto do miocárdio, que acomete principalmente mulheres de meia idade; as alterações eletrocardiográficas são as de um infarto agudo do miocárdio e as alterações das enzimas do sangue comprovam a lesão do músculo cardíaco. A evolução costuma ser boa e, geralmente, é de curta duração com a recuperação das alterações registradas no início da doença.
O que chama a atenção, o que dá a chave para o diagnóstico, são os estudos hemodinâmicos destes corações. As artérias coronárias costumam ser praticamente normais e a ventriculografia mostra um coração com a ponta dilatada, inativa e o restante do coração continua se contraindo normalmente durante a sístole ventricular. Esta parte, que se contrai de modo normal, e a parte que não sofre a contração sistólica esperada geram a imagem que sugere haver uma parte normal e a outra anormal. É como se uma parte do ventrículo funcionasse normalmente e a outra não, provocando a impressão de coração partido.
A síndrome do coração partido é uma doença de bom prognóstico, pois a evolução destes infartos costuma ser rápida e boa, não deixando seqüelas maiores. De um modo geral, acontece a recuperação total dos pacientes em poucos dias, apesar das manifestações iniciais alarmantes.
O que mais chama a atenção nesta síndrome é que a grande maioria, mais de 95% acontece em mulheres de meia idade.

Programa Academia da Saúde

O Programa Academia da Saúde, criado pela Portaria nº 719, de 07 de abril de 2011, tem como principal objetivo contribuir para a promoção da saúde da população a partir da implantação de polos com infraestrutura, equipamentos e quadro de pessoal qualificado para a orientação de práticas corporais e atividade física e de lazer e modos de vida saudáveis.

Os polos do Programa Academia da Saúde são espaços públicos construídos para o desenvolvimento de atividades como orientação para a prática de atividade física; promoção de atividades de segurança alimentar e nutricional e de educação alimentar; práticas artísticas (teatro, música, pintura e artesanato) e organização do planejamento das ações do Programa em conjunto com a equipe de APS e usuários.

As atividades serão desenvolvidas por profissionais de saúde da atenção primária em saúde, especialmente dos Núcleos de Saúde da Família (NASF), podendo ser agregados profissionais de outras áreas do setor público.


Objetivos do Projeto Academia da Saúde:

I - ampliar o acesso da população às políticas públicas de promoção da saúde;

II - fortalecer a promoção da saúde como estratégia de produção de saúde;

III - potencializar as ações nos âmbitos da Atenção Primária em Saúde (APS), da Vigilância em Saúde (VS) e da Promoção da Saúde (PS);

IV - promover a integração multiprofissional na construção e execução das ações;

V - promover a convergência de projetos ou programas nos âmbitos da saúde, educação, cultura, assistência social, esporte e lazer;

VI - ampliar a autonomia dos indivíduos sobre as escolhas de modos de vida mais saudáveis;

VII- aumentar o nível de atividade física da população;

VIII - estimular hábitos alimentares saudáveis;

IX - promover mobilização comunitária com a constituição de redes sociais de apoio e ambientes de convivência e solidariedade;

X - potencializar as manifestações culturais locais e o conhecimento popular na construção de alternativas individuais e coletivas que favoreçam a promoção da saúde; e

XI - contribuir para ampliação e valorização da utilização dos espaços públicos de lazer, como proposta de inclusão social,
enfrentamento das violências e melhoria das condições de saúde e qualidade de vida da população.

Rede Cegonha

Gestantes receberão auxílio financeiro para deslocamento

A partir de sexta-feira (9), municípios poderão solicitar acesso ao sistema que permite cadastrar e acompanhar as gestantes que receberão o auxílio financeiro.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, juntamente com o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Jorge Fontes Hereda, assinaram, nesta quinta-feira (8), contrato que garantirá a todas as gestantes atendidas no Sistema Único de Saúde (SUS) o benefício (até R$ 50,00) de apoio ao deslocamento para realização das consultas de pré-natal e para o parto. A partir de sexta-feira (9), o sistema já estará disponível para que os municípios solicitem a senha de acesso. Outra novidade anunciada pelo ministro Padilha é a inclusão do exame de eletroforese de hemoglobina para detecção da anemia falciforme, mais prevalente nas mulheres negras. A incorporação deste exame irá gerar impacto de R$ 12 milhões, por ano, em investimentos da Rede Cegonha.

Em 2012, um milhão de gestantes (mais de 40% das gestantes usuárias do SUS) devem receber o benefício. Até 2013, a meta é alcançar todas as grávidas (2,4 milhões).”A proposta do auxílio foi aprendida com municípios que já concediam esse benefício, mostrando que essa ação aumentava a adesão das mulheres aos pré-natal”, explicou o ministro Padilha.

Por meio da Rede Cegonha, o Ministério da Saúde tem investido em medidas para evitar atitudes discriminatórias e violentas contra as mulheres. Essas medidas incluem a qualificação do atendimento no parto e ao nascimento, de forma humanizada, e através da qualificação das maternidades. Também preveem o acompanhamento das gestantes e identificação dos riscos social e clínico. As mulheres negrastêm como principais causas de óbito materno hipertensão e hemorragias. “Não podemos permitir qualquer prática de racismonos serviços de saúde”, enfatizou o ministro.

O Ministério da Saúde também tem capacitado profissionais e qualificando serviços que atendem as mulheres em situação de violência. O SUS conta atualmente com 552 serviços de atenção às mulheres em situação de violência doméstica e sexual e 64 serviços para a realização de aborto legal. “Parte desses investimentos são recursos, mas uma grande parte é destinada à qualificação. É imprescindível a educação permanente dessas equipes. A partir da notificação compulsória vamos ter condições melhores para identificar onde precisamos expandir e qualificar os serviços, sobretudo na humanização desse atendimento”, afirmou Alexandre Padilha.

REDE CEGONHA – A Rede Cegonha, lançada em 2011 pelo governo federal, vem qualificando a assistência prestada às gestantes no SUS. A estratégia já conta com R$ 239 milhões para propostas apresentadas por estados e municípios. Dentro da estratégia existem ações que também visam melhorar a assistência às mulheres negras, quilombolas e adolescentes. A Rede Cegonha incluiu o exame de eletroforese de hemoglobina para todas as gestantes como rotina, com o objetivo de melhorar o diagnóstico e tratamento. Essa ação privilegia mulheres negras pelo fato de anemia falciforme ser mais prevalente nelas. O objetivo é melhorar detecção e tratamento. “O primeiro esforço da Rede Cegonha já foi observado com a redução da mortalidade materna. Reconhecemos que apesar da redução ainda estamos longe de cumprir o objetivo do milênio, mas é uma sinalização de que é possível avançar com a ajuda da sociedade e o compromisso dos gestores públicos”, ressaltou Padilha.

A Rede Cegonha também capacitará, ainda neste ano, as parteiras quilombolas para qualificar a atenção ao parto e nascimento, que também receberão os kits parteiras. O Ministério da Saúde já comprou 1.680 kits para parteiras tradicionais e parte dos kits irá para as quilombolas.

Para as adolescentes, o benefício importante é a inclusão do teste rápido de gravidez no SUS e o encaminhamento para orientação sobre gravidez indesejada, seja nas Unidades Básicas de Saúde ou por meio do Programa Saúde na Escola. Todas as mulheres também serão beneficiadas pelo sistema que melhora o acompanhamento das gestantes de risco.

BENEFÍCIO -Todas as gestantes que estão fazendo o pré-natal no Sistema Único de Saúde poderão receber o valor de até R$ 50 reais. Para isso, os municípios devem estar inseridos na estratégia Rede Cegonha e ter implantado o SISPRENATAL WEB. Até o momento, 23 estados e 1.685 municípios já iniciaram o processo de adesão à estratégia. Na primeira consulta de pré-natal, a gestante deverá assinar o requerimento que autoriza o pagamento do apoio deslocamento.

O benefício será pago em duas parcelas de R$ 25 reais. Para receber o valor integral (R$ 50,00), a gestante deverá fazer o requerimento até a 16ª semana de gestação. A segunda parcela será paga após a 30ª semana de gravidez. As gestantes que solicitarem o benefício após 16ª semana de gestação só terão o direito a uma parcela de R$ 25 reais.

Todas as gestantes que são beneficiárias de algum programa social federal, como por exemplo, Bolsa Família, Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem), dentre outros, e que são titulares de algum cartão magnético específico destes programas, receberão o benefício utilizando o mesmo cartão. As que já possuem o Cartão do Cidadão, emitido pela Caixa Econômica Federal, receberão o benefício através deste cartão.

As que não possuem nenhum cartão social receberão o Cartão do Cidadão que será enviado pela Caixa Econômica Federal para o endereço cadastrado no SISPRENATAL WEB. O calendário de pagamento deste benefício segue ao calendário de Pagamentos do Programa Bolsa Família, cujas datas são definidas de acordo com o último número do cartão. (Consulte aqui o calendário).

A gestante poderá sacar o benefício em qualquer um dos terminais de autoatendimento, correspondentes CAIXA AQUI lotéricos e não lotéricos e Agências da Caixa Econômica Federal, dentro do horário de funcionamento de cada unidade.

Para outras informações, os municípios e as gestantes podem ligar na Ouvidoria do Ministério da Saúde (136) para se informar. Para dúvidas referentes ao Cartão Cidadão, as informações poderão ser obtidas pelo telefone 0800 726 0101.

HOMENAGEM –Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também homenageia hoje três instituições que realizaram campanha e projetos exitosos de saúde da mulher e de mulheres em situação de violência.

A Rede pela Humanização do Parto e Nascimento (ReHuNa) será homenageada pelo seu movimento denominado “humanização do parto/nascimento”. Esse movimento pretende diminuir as intervenções desnecessárias e promover um cuidado ao processo de gravidez, parto, nascimento e amamentação baseado na compreensão do processo natural e fisiológico.

Outra instituição que será homenageada é a Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, que é responsável no Brasil, desde 2010, pela campanha “Ponto Final na Violência contra as Mulheres e Meninas”, juntamente com a Rede de Homens pela Equidade de Gênero (RHEG) e Coletivo Feminino Plural. Dentre os objetivos da iniciativa está a mudança de atitudes e crenças sociais relacionadas à discriminação, desigualdades e inequidades de gênero que promovem a violência contra as mulheres.

A campanha criada e produzida pela Rede de Desenvolvimento Humano (REDEH) e o Instituto Magna Mater (IMM), “Quem Ama Abraça”, veiculada em 2011, também será uma das homenageadas. O foco da campanha era dar visibilidade à questão da violência contra a mulher e demonstrar como o seu enfrentamento é fundamental para a construção de uma cultura de paz na sociedade. “Precisamos acima de tudo do trabalho e envolvimento da sociedade civil e organizada brasileira, para que acompanhe, monitore, denuncie as violências que existe no nosso país ou não vamos dar um salto que precisamos para a qualificação desses serviços no SUS”, finalizou o Ministro.

Programa Saúde na Escola

Ministro participa de ações de prevenção à obesidade

A mobilização faz parte do Programa Saúde na Escola que envolve mais de 50 mil instituições públicas e 2.495 municípios em 2012.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou,nesta sexta-feira (9),de ações de prevenção à obesidade em escolas públicas de São Paulo. Padilha visitou Centro de Educação Unificado Presidente Dutralocalizada em Guarulhos (SP) e a Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Monte Castelo, onde estudou quando criança. O ministro realizou atividades educativas e acompanhou o andamento de avaliação de saúde, incluindo medição e avaliação nutricional, oftalmológico e bucal, dos alunos. As ações fizeram parte da Semana Saúde na Escola, o pontapé inicial para ações de saúde com foco em obesidade que acontecerão durante todo o ano em escolas públicas que aderiram ao Programa Saúde na Escola, desenvolvido pelos Ministérios da Saúde e Educação. Segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), realizada entre 2008/2009 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma em cada três crianças com idade entre 5 e 9 anos estão com peso acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. Entre os jovens de 10 a 19 anos, 1 em cada 5 apresentam excesso de peso.

Confira outras matérias produzidas sobre a Semana Saúde na Escola pela Web Rádio Saúde -http://webradio.saude.gov.br/saude_na_escola.php

No Centro de Educação Unificado Presidente Dutra, o Ministro assistiu ao Teatro de Fantoches com o tema - “Alimentação Saudável” e da apresentação do rap composto exclusivamente para o Programa Saúde na Escola, pelo rapper Dudu Sá, que tem na letra o incentivo à adoção de hábitos saudáveis, como alimentação e práticas de exercícios físicos. “Queremos discutir como a escola pode ajudar na construção de hábitos mais saudáveis. É um passo importante para o Brasil que está sendo construído, já que o futuro do país são essas crianças e queremos que esse futuro seja saudável”, afirmou Alexandre Padilha. Ao falar da música, o rapper falou da felicidade de ser o porta-voz dessa grande ação. “O rap é uma música que chega às crianças e, com essa letra, pude dar minha contribuição para um país mais saudável”, ressaltou o rapper Dudu Sá.

Já na Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Monte Castelo, onde o Ministro estudou quando criança, Alexandre Padilha participou de ações de saúde bucal. Foram instalados escovódromos e as crianças puderam aprender na prática como lavar corretamente as mãos e escovar os dentes, sob a orientação de profissionais especializados que deram instruções de higiene pessoal e bucal. Ao final da ação também foi entregue uma cartilha para que as crianças possam levar para a casa e praticar os aprendizados em ambiente familiar, criando cada vez mais hábitos saudáveis. “As crianças são grandes multiplicadores, o que orientamos na escola as crianças repassam para o restante da família”, enfatizou Padilha.

PROGRAMA - Em Guarulhos, 70.800 estudantes participaram da Semana Saúde na Escola, que envolveu 196 instituições públicas e 58 equipes de saúde da família. Foram realizadas avaliações da saúde dos estudantes, incluindo medição e avaliação nutricional, oftalmológico e bucal, além de visitas às Unidades Básicas de Saúde mais próxima da escola. “É uma avaliação focada na nutrição e práticas de exercícios físicos, mas também em problemas que interferem no rendimento escolar, como o de vista, auditivo, saúde bucal”, explicou o Ministro da Saúde.

A adesão tanto à Semana quanto ao Programa é voluntária. Neste ano, mais de 50 mil escolas em 2.500 municípios brasileiros participam do Programa. Para essas implementar metas e ações de promoção, prevenção, educação e avaliação das condições de saúde das crianças e adolescentes nas escolas, o Ministério da Saúde autorizou o repasse de R$ 118,9 milhões. A iniciativa envolverá 11 milhões de estudantes. “Nosso foco prioritário são as escolas dos bairros mais pobres das grandes cidades, com foco especial no Brasil Sem Miséria”, afirma o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

SUS oferece oito opções de métodos contraceptivos

Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza todas as informações e métodos necessários para a mulher e seu parceiro decidirem quando, como e se querem ter filhos. O planejamento familiar é um direito assegurado pela Constituição Federal.

Nos dias de hoje, muitas mulheres optam por adiar os planos da maternidade e outras fazem a escolha de não ter filhos. Para todas elas, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece oito opções de métodos contraceptivos, para que ela possa escolher a maneira mais confortável de planejar quando, como e se vai ter filhos.

O Ministério da Saúde reforçou sua política de planejamento familiar aumentando o acesso a vasectomias e laqueaduras, além da ampliação da distribuição de preservativos e dos outros métodos contraceptivos. Atualmente, as mulheres em idade fértil podem escolher entre os métodos: injetável mensal, injetável trimestral, minipílula, pílula combinada, diafragma, pílula anticoncepcional de emergência (ou pílula do dia seguinte), Dispositivo Intrauterino (DIU), além dos preservativos.

De forma geral, a pílula anticoncepcional e o DIU são os dois procedimentos mais procurados pelo público feminino no país. Somente em 2010, o governo federal adquiriu 49,3 milhões de cartelas da pílula anticoncepcional para distribuição. Além disso, foram adquiridas 600 mil unidades de DIU no ano passado.

A coordenadora da área técnica da Saúde da Mulher, do Ministério da Saúde, Esther Vilela, explica que os centros de saúde precisam estar prontos para fornecer às mulheres todas as informações necessárias sobre os métodos disponíveis. Segundo ela, é preciso aumentar o acesso à informação, para que a mulher se sinta segura na hora de fazer a sua escolha. “Hoje, nós estamos investindo muito no acesso à informação correta para que as mulheres busquem os seus direitos quando chegarem nos postos de saúde e para que elas lutem pelos seus direitos”, afirma.

A coordenadora ressalta que uma das estratégias do programa Rede Cegonha foi implantar o teste rápido de gravidez nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Com isso, tanto a mulher que desejava engravidar, quanto aquela que não planejou a gravidez, podem receber orientação adequada no momento do resultado. “Todos os casos precisam de uma abordagem imediata para que ela tenha acesso aos cuidados mais corretos e seguros”, ressalta a coordenadora.

Para as mulheres e os casais que não desejam ter filhos, o Ministério da Saúde oferece ainda vasectomia e laqueadura. A decisão por algum destes métodos precisa ser bem pensada, já que são de difícil reversão. “Caso a mulher queira fazer a laqueadura de trompas, ela é encaminhada para uma reunião do planejamento familiar. Ela vai com o parceiro e os dois participam de uma reunião onde definem os prós e contras da decisão. Como em alguns casos a mulher só tem acesso à informação da laqueadura de trompas, na reunião, ela fica sabendo de outros métodos que podem ser tão eficazes quanto, e podem ser menos invasivos”, explica a coordenadora.

Esther Vilela chama atenção para o fato de que as mulheres devem sempre trazer o parceiro para o centro de todas as decisões: “ a escolha de ter ou não filho e quando isso deve acontecer diz respeito à vida dos dois. A responsabilidade de fazer a opção não deve ser só da mulher, precisa ser dividida sempre com seu companheiro”, ressalta.