sexta-feira, 29 de julho de 2011

Consumo médio de sal é alto no Brasil

A POF 2008-2009 confirma que os brasileiros consomem mais sódio do que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de até 5g diárias. De acordo com a pesquisa, o consumo médio no país está em 8,2g diárias. "O sódio é considerado um importante marcador de consumo alimentar, dada a relação do seu consumo excessivo com doenças crônicas, como a hipertensão arterial, doenças cardíacas e renais", explica Patrícia Jaime.

A situação é preocupante principalmente entre os adolescentes: a ingestão elevada foi observada em mais de 90% na faixa etária de 14 a 18 anos. São eles que mais consomem alimentos como pizza, embutidos, chips, biscoitos recheados e refrigerantes, considerados moderadores negativos. O consumo desses alimentos está aliado ao excesso do teor de sódio na dieta do brasileiro.

Para mudar esse quadro, o Ministério da Saúde assinou em abril passado um termo de compromisso com a indústria de alimentos processados. O acordo prevê a redução gradual na quantidade de sódio presente em 16 categorias de alimentos, definindo o teor máximo de sódio a cada 100 gramas em alimentos industrializados. Algumas metas devem ser cumpridas pelo setor produtivo até 2012 e aprofundadas até 2014. No caso das massas instantâneas, por exemplo, a diminuição anual será de 30%.

Outra iniciativa para promover a saúde é a campanha "Menos Sal. Sua Saúde Agradece", lançada na última terça-feira (26). A iniciativa, resultado de parceria do Ministério com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), busca conscientizar a população em relação aos malefícios de consumo excessivo de sal, trazendo orientações para o uso racional, como a retirada do saleiro da mesa e o uso de temperos naturais.

Vamos diminuir o sal da dieta pessoal, Preservar nossa saúde. E como diria meu pai: "SAL É TEMPERO MINHA FILHA". hehe

terça-feira, 26 de julho de 2011

OMS declara 28 de julho como Dia Mundial contra Hepatite

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou 28 de julho como o Dia Mundial contra a Hepatite, em homenagem à data de nascimento do prêmio Nobel de Medicina de 1976, Baruch Blumberg, quem descobriu o vírus que causava a hepatite B e desenvolveu a primeira vacina contra esta doença.

A finalidade desta data será conscientizar à população que a hepatite virótica é um problema de saúde pública de alcance mundial, já que é uma das doenças infecciosas mais frequentes.

Seus variantes B e C afetam a mais de 520 milhões de pessoas no mundo todo.

O técnico da OMS sobre hepatite, Steven Wiersma, assinalou hoje em Genebra que a maioria destas pessoas ignoram que padecem a infecção, por isso que se expõem à possibilidade de contrair uma doença hepática, assim como de transmitir a infecção a outros.

Segundo dados da OMS, cerca de um milhão de falecimentos se atribuem cada ano à hepatite, e os vírus da hepatite B (VHB) e C (VHC) são a causa principal do 78% dos casos de câncer de fígado no mundo.

Quase um de cada três habitantes do planeta - cerca de 2 bilhões de pessoas - está infectado pelo vírus da hepatite B e um de cada doze, mais de 520 milhões de pessoas, padecem uma infecção crônica por VHB e VHC.

Wiersma lembrou a importância da prevenção, já que existem vacinas seguras e eficazes contra as infecções VHA e VHB, assim como a possibilidade de receber um diagnóstico rápido em caso de haver contraído hepatite para começar um tratamento o mais rápido possível.

Calcula-se que já recebem tratamento entre 20% e 30% das pessoas infectadas pelo VHB, que se transmite pela exposição a sangue, sêmen e outros fluidos corporais infectados e que pode derivar em câncer de fígado se não se trata a tempo.

No entanto, não existe nenhuma vacina que previna contra a infecção pelo variante C (VHC), que se transmite quase sempre por exposição a sangue contaminada / poluída, o que pode suceder em casos de transfusões de sangue ou pelo uso de seringuinhas infectadas.

A transmissão sexual do VHC também é possível, mas é menos comum.

Devido à importância da prevenção, a OMS está preparando uma plano de trabalho integral sobre a hepatite para todos os Estados-membros, que inclui o estabelecimento de planos de vacinas e facilidades para dispor de sangue de qualidade para transfusões e de seringuinhas limpas.

A OMS precisou que se conseguiram avanços neste sentido, já que em 2009 o 91% dos estados incluíam a vacina contra a hepatite B nos programas de imunização infantil.

Além disso, mais do 70% dos lactantes receberam três dose dessa vacina, o que lhes confere proteção de por vida contra o vírus.